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Monthly Archives: março 2011

Desafinado, descontrolado
Caminhando em linhas tortas, em sinuosas estradas
Yeah, caminhando em circulos, escolhendo um caminho para seguir, uma estrada, trata-se de apenas mais uma escolha
Um passeio antes da partida
Voô as 6:45 da manha na segunda, um metrô em Londres as 2:30 da madrugada em meio a chuva fina
E é chegada a hora de partir
Volta de reconhecimento da pista, algumas verificações, e percorrer e percorrer, e percorrer, pegar distancia, um pouco de velocidade
Ahh velocidade, acionar as turbinas, e a explosão, oh explosão, orgasmo dos amantes, e paixão, e velocidade, e distancia, e fluir, e antecipar, e decolar
E voar, e partir, e agora todas as suas escolhas ficaram lá atras, em seu ponto de decolagem

Aeroportos, conexões

Trânsito, mudança de perspectiva

Trânsito, o entre coisas

A fração temporal, o fluir de A até B

Como o som, o ar e todas as ondas que a todo o momento estão a se locomover de um lugar a outro

O não pertencer, porque o transitar é ora estar aqui ora acolá

Aeroportos são como estradas, o pit stop da vida, um ambiente para um café, ou um encontro casual, abastecer para logo depois seguir viagem

Aeroportos, metáforas aos elos das correntes ligando o ontem ao hoje

E o que mais a vida é? É esse não pertencer, não estar, não ser, é o transitar

Aeroportos e suas conexões, conectando o hoje ao amanhã

Conectando a mocidade  à velhice inevitável

Aeroportos ao conectar, evidenciam que não pertencemos

Não temos uma forma, tudo é questão de fluir, de sair e de chegar

Aeroportos que nos lembram que somos eternos viajantes, e alguns dormem e não percebem a paisagem